Autor (a): Miguel Sanches Neto
Tradução: -
Número de páginas: 236
Ano: 2010
R$ 46,90 Compre aqui
Editora: Objetiva
Pontuação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Autor do Paraná, vivo e crítico. Tive contato pela primeira vez com ele numa Jornada Literária (JELL) quando estudava na Unioeste, em Marechal Cândido Rondon (PR). Encantei-me pelos seus contos no livro Hóspede Secreto e tive vontade de ler tudo o que encontrasse do autor... mas é lógico que acabei não lendo rsrs
Chá das cinco com o Vampiro teve minha atenção após as críticas que li e pelos borburinhos de "o Vampiro é o próprio Vampiro de Curitiba" rsrs Como professora e estudante eterna, fã e ao mesmo tempo não de Dalton Trevisan, não poderia deixar de conhecer esse livro e quem sabe descobir um pouco mais a respeito desse mistério (que é o Vampiro) e do então - na minha visão - corajoso Miguel.
Agora sobre o livro propriamente...
Segundo a sinopse do Skoob: 'Chá das Cinco com o Vampiro' conta a história de Beto, um jovem aspirante a escritor que, assim como o autor, troca sua pequena cidade natal por Curitiba, onde se transforma em jornalista respeitado e se vê envolvido num círculo vicioso de mesquinhez e inveja. Longe da rotina de brigas com o pai alcoólatra e a mãe superprotetora, o protagonista encontra a independência almejada e se aproxima de um escritor excêntrico que o faz de discípulo. No entanto, a amizade dos dois não dura, e Beto logo entra para o rol dos inimigos do autor, conhecido pela paranóia em manter sua privacidade.
Minhas impressões... Chá das cinco com o Vampiro: quando penso que conheço um pouco da literatura paranaense, descubro que nada sei. A sensação é da criança que descobre que Noel é uma grande invenção de adultos...
No princípio do livro confesso que desejei abandoná-lo - pornografia realmente me irrita quando não é propriamente esse o foco - no entanto, o orgulho e a curiosidade eram tão mais altos que continuei a até então árdua leitura. Depois de alguns capítulos, quando o personagem principal (Beto) sai de Peabiru e vai morar em Curitiba, a leitura flui... em especial devido a forma (natural e corriqueira) de sua chegada na capital...
Um aspecto que me encantou no livro, foi a distribuição do texto em capítulos, "demarcadores" de anos e fatos, o contribui à fluidez da leitura. O fato de apresentar "dois Betos" ao mesmo tempo, que vivendo momentos do "ontem" e do "hoje" faz com que o leitor fique sempre atento aos detalhes e perceba o fluxo de tempo e pensamento tanto do personagem principal como dos demais que aparecem na historia.
Para aqueles que compraram o livro com o único objetivo de descobrir um pouco mais sobre o Vampiro (Dalton Trevisan), abandone-o rsrsr sim, apesar de aparecerem situações que revelam um pouco mais desse enigmático autor, a história gira em torno de Beto (que segundo a mídia, seria o próprio autor).
Agora, se assim como eu, é um apaixonado por literatura nacional, vive em busca de autores paranaenses, é com certeza um gol na sua estante. O autor apresenta um texto bem redigido, com linguagem envolvente, e sem economizar papel (letras de bom tamanho e margens com espaço para anotações). Sem falar no aspecto realista que é o "sangue" de toda a obra.
E sim, acredito que quando sabemos um pouco mais sobre aqueles a quem parece ser feito menções, fica muito mais fácil apaixonar-se pela obra. Descobri que sei muito pouco sobre nossos nomes da literatura do Paraná. Dentre muitos post-it que levarei comigo, separei esse para citar aqui: Beto, pág. 158.
Um abraço e até a próxima parada,
Ana Laura Queiroz
Chá das cinco com o Vampiro teve minha atenção após as críticas que li e pelos borburinhos de "o Vampiro é o próprio Vampiro de Curitiba" rsrs Como professora e estudante eterna, fã e ao mesmo tempo não de Dalton Trevisan, não poderia deixar de conhecer esse livro e quem sabe descobir um pouco mais a respeito desse mistério (que é o Vampiro) e do então - na minha visão - corajoso Miguel.
Agora sobre o livro propriamente...
Segundo a sinopse do Skoob: 'Chá das Cinco com o Vampiro' conta a história de Beto, um jovem aspirante a escritor que, assim como o autor, troca sua pequena cidade natal por Curitiba, onde se transforma em jornalista respeitado e se vê envolvido num círculo vicioso de mesquinhez e inveja. Longe da rotina de brigas com o pai alcoólatra e a mãe superprotetora, o protagonista encontra a independência almejada e se aproxima de um escritor excêntrico que o faz de discípulo. No entanto, a amizade dos dois não dura, e Beto logo entra para o rol dos inimigos do autor, conhecido pela paranóia em manter sua privacidade.
Minhas impressões... Chá das cinco com o Vampiro: quando penso que conheço um pouco da literatura paranaense, descubro que nada sei. A sensação é da criança que descobre que Noel é uma grande invenção de adultos...
No princípio do livro confesso que desejei abandoná-lo - pornografia realmente me irrita quando não é propriamente esse o foco - no entanto, o orgulho e a curiosidade eram tão mais altos que continuei a até então árdua leitura. Depois de alguns capítulos, quando o personagem principal (Beto) sai de Peabiru e vai morar em Curitiba, a leitura flui... em especial devido a forma (natural e corriqueira) de sua chegada na capital...
Um aspecto que me encantou no livro, foi a distribuição do texto em capítulos, "demarcadores" de anos e fatos, o contribui à fluidez da leitura. O fato de apresentar "dois Betos" ao mesmo tempo, que vivendo momentos do "ontem" e do "hoje" faz com que o leitor fique sempre atento aos detalhes e perceba o fluxo de tempo e pensamento tanto do personagem principal como dos demais que aparecem na historia.
Para aqueles que compraram o livro com o único objetivo de descobrir um pouco mais sobre o Vampiro (Dalton Trevisan), abandone-o rsrsr sim, apesar de aparecerem situações que revelam um pouco mais desse enigmático autor, a história gira em torno de Beto (que segundo a mídia, seria o próprio autor).
Agora, se assim como eu, é um apaixonado por literatura nacional, vive em busca de autores paranaenses, é com certeza um gol na sua estante. O autor apresenta um texto bem redigido, com linguagem envolvente, e sem economizar papel (letras de bom tamanho e margens com espaço para anotações). Sem falar no aspecto realista que é o "sangue" de toda a obra.
E sim, acredito que quando sabemos um pouco mais sobre aqueles a quem parece ser feito menções, fica muito mais fácil apaixonar-se pela obra. Descobri que sei muito pouco sobre nossos nomes da literatura do Paraná. Dentre muitos post-it que levarei comigo, separei esse para citar aqui: Beto, pág. 158.
Aconteça o que acontecer entre nós, sempre restará minha admiração por sua obra, não pelo conjunto, mas por alguns textos que seguirão comigo como um objetivo valioso. Este é o tipo de roubo que todo leitor faz ao se aproximar de um grande escritor.Bem, por hoje é isso. Estou preparando uns marcadores de páginas para os fãs do autor e assim que finalizar disponibilizo por aqui.
Um abraço e até a próxima parada,
Ana Laura Queiroz
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